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CAPADR debate o controle populacional do javali no território brasileiro

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou, nesta quarta-feira (27), audiência pública para discutir os impactos e os desafios do controle populacional do javali no território brasileiro. A reunião foi solicitada pelos deputados Pezenti (MDB-SC) e Zé Trovão (PL-SC), integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que alertam para os graves danos causados pela espécie, especialmente à agricultura familiar, com a destruição de lavouras.

O deputado Alceu Moreira (MDB-RS), coordenador Institucional da FPA, protocolou o Projeto de Lei 4253/2025, que propõe a criação de um sistema descentralizado de controle e manejo de espécies invasoras, delega competências aos estados e retira essa atribuição do Ibama. A proposta autoriza a caça, o abate e outros métodos de controle populacional, regulamenta a comercialização de produtos e subprodutos dessas ações e institui o Fundo Nacional de Controle de Espécies Invasoras. 

De acordo com Alceu, a atuação da autarquia tem sido fortemente questionada pelo excesso de autuações contra caçadores profissionais, o que inviabiliza o manejo em diversos casos. “Temos que otimizar esse controle, pois é inadmissível que um país como o nosso, que levou anos para consolidar mercados mundo afora, esteja sujeito a fechar fronteiras por febre aftosa ou gripe suína”, justificou.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR), reforçou a gravidade do tema e a necessidade de desburocratizar o manejo. “Vemos em vários estados a preocupação desse tema e a necessidade de desburocratizar esse tema. Temos que delegar para os estados as autorizações e os produtores têm o apoio incondicional da FPA para tratar desse tema”, afirmou.

O deputado Pezenti destacou ainda os riscos sanitários e ambientais da espécie. Segundo ele, além de disseminar doenças como a peste suína, que ameaça o rebanho nacional, os javalis representam uma séria ameaça à biodiversidade ao competir com espécies nativas, predar animais silvestres e degradar cursos d’água e nascentes.

Já o deputado Zé Trovão ressaltou os prejuízos econômicos. “Os javalis são considerados uma praga agrícola, responsáveis por prejuízos significativos em lavouras, riscos à pecuária e ameaça à biodiversidade. É uma ameaça real e precisamos de políticas claras para enfrentar esse problema.”

O deputado Daniel Agrobom (PL-GO) destacou a necessidade de soluções mais eficazes. “Precisamos saber qual a solução para esse problema que atinge a sanidade animal e a segurança dos produtores rurais. O modelo vigente é limitado e é imprescindível tratar o problema com mais eficiência. Tivemos reunião com o Ibama e questionamos as medidas que estão sendo tomadas, mas a resposta que tivemos agora em junho não trouxe nada de concreto”, explicou.

Presente na audiência, o deputado Afonso Hamm (PP-RS) reforçou a importância de políticas públicas específicas. “Trazemos esse debate na busca de uma solução. Temos grandes prejuízos no agro em relação ao controle dos javalis e sem dúvidas precisamos de políticas efetivas de controle. O potencial de multiplicação dessa espécie é alto e isso dificulta o controle”, afirmou.

Ainda nesse sentido, a deputada Ana Paula Leão (PP-MG) destacou a importância de medidas mais eficazes. “Nós precisamos de agilidade do Ibama e de outros órgãos para que políticas públicas sejam criadas. O risco que o javali representa é muito grande e os produtores também ficam com prejuízo enorme perdendo lavouras e rebanhos.”

Marcelo de Andrade, diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, lembrou a relevância da suinocultura para a economia brasileira. “Nós somos hoje o 4º país produtor e exportador de proteína animal e vale destacar que o Brasil recebeu a certificação de país livre de febre aftosa sem vacinação, o que nos coloca em um cenário de mais potencial de crescimento dessa indústria suína. É importante que a gente tenha em mente que o monitoramento desta população asselvajada é importante para conseguir manter o status sanitário.”

Osny Zago, representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e da FAEMG/SENAR, trouxe relatos da situação no Triângulo Mineiro. “Os animais dessa espécie fuçam mananciais e causam erosões, contaminam as águas e chegam a causar desvios no curso das águas. Também chegam a comprometer a mata ciliar, comprometem nascentes e predam a fauna. São prejudiciais ao setor agropecuário, pois atacam os rebanhos, plantações e ainda detonam as reservas existentes nas áreas rurais, além da transmissão de doenças.”

Rafael Augusto Salerno, presidente da Associação Brasileira de Caçadores, lembrou que já havia participado de audiências públicas e reuniões em que alertava para o crescimento da população de javalis, que poderia chegar a um ponto de difícil controle. “O javali se multiplica muito, e isso é evidente. Na semana passada estivemos na FPA e reforcei que a crise sanitária relacionada ao javali no Brasil já não é mais uma questão de se vai acontecer, mas de quando e onde vai acontecer.”

Por fim, Lívia Passos, representante do Ibama, ressaltou que o problema não é exclusivo do Brasil. “A questão da invasão biológica é um problema não só do Brasil, mas do mundo inteiro. Eu acredito que o Ibama sozinho não consiga resolver esse problema e chamo para que possamos buscar medidas para essa questão. Há o reconhecimento do Ibama como espécie exótica e invasora e precisamos de vários instrumentos.”

Ela também apresentou números do órgão. “O número que trabalhamos e discutimos hoje não é de total confiabilidade, porque depende do que cada caçador declara. Só em 2025 já autorizamos mais de 270 mil autorizações para caçadores no Brasil, ou seja, um número bastante expressivo e que ainda não está suficiente para fazer o controle dos javalis. Precisamos de todos e precisamos controlar e erradicar essa espécie.”

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda