O mercado da soja, que começou o dia em campo positivo na Bolsa de Chicago, passou a operar, novamente, com estabilidade, mas sem direção definida nesta terça-feira (26). Perto de 11h30 (horário de Brasília), as cotações trabalhavam em campo misto, com o setembro subindo 0,25 ponto para US$ 10,25, enquanto os demais recuavam entre 0,25 e 0,50 ponto, com o novembro valendo US$ 10,47.
Os preços do grão voltam a sentir a pressão intensa do óleo de soja, que novamente recua mais de 2,5% entre as principais posições negociadas em Chicago. O dezembro recuava 2,7% para valer 53,41 cents de dólar por libra-peso. No mesmo momento, o farelo subia 0,7% para US$ 293,00 por tonelada curta, ajudando no equilíbrio dos futuros do grão.
O mercado tem focado, neste início de semana, a incerteza em relação à demanda chinesa nos EUA, o que continua a ser um fator de pressão sobre as cotações, sobretudo com a nova safra dos EUA se concluindo bem neste momento. Não há, até este ponto, condições de clima que sinalizem ameaças muito severas à oferta norte-americana, porém, os traders permanecem atentos ao clima para os próximos dias no Meio-Oeste americano.
Do mesmo modo, o início da nova safra brasileira se aproxima e também deverá ter um espaço maior nos radares do mercado, considerando, inclusive, que a demanda da China ainda segue muito concentrada por aqui.
“Os sinais e comentários sobre as relações China x EUA seguem divergentes. Enquanto isso, a China continua ausente das compras de soja nos EUA”, afirma o analista do complexo soja e diretor da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin.