O milho é o segundo maior cultivo do Brasil, com mais de 20 milhões de hectares plantados e papel central no PIB do agronegócio. A safra 2025 representou um cenário de alta produtividade, que deve resultar em safra recorde, mas também de grandes desafios fitossanitários.
Segundo Douglas Leme, Gerente de Marketing Cultivos e Portfólio para Milho da BASF, as doenças foliares têm se consolidado como um dos principais entraves para o produtor. “Sem dúvida nenhuma, o complexo de manchas se tornou o principal desafio na cultura do milho nos últimos anos. Mancha branca, a Phaeosphaeria maydis, atrelada muito à questão da alta umidade, e a ferrugem continuam sendo bastante importantes. Diplodia e os fusários também são super relevantes. Bipolaris é uma doença que tem se tornado de grande relevância e causando grandes prejuízos nas últimas safras.”
O especialista ressalta que as condições climáticas do Brasil, com calor e umidade elevados, favorecem a rápida disseminação dos patógenos. Além disso, a extensão territorial do país impõe realidades distintas: regiões mais quentes tendem a ter maior pressão de doenças, enquanto áreas com menor umidade podem apresentar escapes, mas ainda exigem proteção preventiva.
“Nós temos soja seguida de milho, algodão seguido de milho, diferentes situações entre o Sul, o Cerrado e o Norte do país com climas bastante distintos. Isso favorece tanto a adaptabilidade das doenças quanto o grande potencial de inóculo”, destaca.
Para enfrentar esse cenário, a BASF apresentou ao mercado o Melyra®, fungicida premium inédito que combina diferentes mecanismos de ação para oferecer controle mais amplo e prolongado das doenças foliares do milho. “A aplicação correta e no momento certo pode fazer a diferença entre uma safra de alta produtividade e perdas significativas”, afirma Leme.
No início do ciclo, aplicações já no estádio V4 têm se mostrado decisivas. “O manejo preventivo é o melhor deles, uma vez que a gente já não possibilite que o fungo se desenvolva junto com a cultura ao longo do ciclo. Esse é um momento super importante, porque o milho define o seu potencial produtivo, o número de fileiras, uma série de coisas. Nesse momento, proteger o milho é fator preponderante para que a planta expresse o seu maior potencial produtivo”, explica.
Melyra® apresenta na sua composição a associação de dois ingredientes ativos com mecanismos de ação distintos, o Mefentrifluconazol (Revysol®), com ação na biossíntese de ergosterol, possui ação sistêmica com efeito translaminar e a Piraclostrobina (F500) que atua no interior da mitocôndria inibindo o complexo III, no sítio Qo. Esse conjunto apresenta amplo espectro de controle e capacidade de proteger a planta por mais tempo, reduzindo a necessidade de reaplicações.
“O Revysol® possui a tecnologia Power Flex, com estrutura molecular flexível que se adapta a alterações no fungo, mantendo performance e reduzindo o risco de resistência. Isso é um divisor de águas no desenvolvimento de fungicidas”, ressalta.
Atuando sobre as principais doenças do milho, incluindo mancha-branca, cercosporiose, diplodia e bipolaris, combinando controle preventivo e curativo, com ação sistêmica e transalaminar, Melyra® protege a planta por inteiro e já foi utilizado em mais de 2 milhões de hectares entre a safra passada e a atual, trazendo, além do controle fitossanitário, ganhos consistentes de produtividade em diferentes regiões e sistemas de cultivo.
“O Melyra® não apenas combate às doenças, mas ajuda o produtor a colher mais, com grãos de melhor qualidade. Nós temos variações de 8 a 15 sacas a mais por hectare, podendo chegar a resultados superiores, dependendo do potencial produtivo da região e do manejo adotado”, destaca o gerente.
Para Leme, o caminho do manejo de doenças passa por tecnologia, integração de práticas e soluções adaptadas a diferentes realidades produtivas. “O agricultor não pensa uma safra, ele pensa o seu sistema produtivo. O desenvolvimento de tecnologias, desde a genética até o tratamento fitossanitário, é fundamental para que, safra após safra, possamos superar os desafios e explorar todo o potencial do milho no Brasil”, conclui.
Confira a entrevista completa com Douglas Leme, Gerente de Marketing Cultivos e Portfólio para Milho da BASF, e saiba mais detalhes sobre o modo de ação e outros diferenciais do fungicida Melyra® no manejo do complexo de doenças do milho.
ATENÇÃO: este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Uso agrícola. Venda sob receituário agronômico. Consulte sempre um agrônomo. Informe-se e realize o manejo integrado de pragas. Descarte corretamente as embalagens e os restos dos produtos. Leia atentamente e siga as instruções contidas no rótulo, na bula e na receita. Utilize os equipamentos de proteção individual.