Os preços do milho, nesta quarta-feira, fecharam no vermelho na B3, com baixas de mais de 1%, mas em alta na Bolsa de Chicago. Na B3, o mercado realizou lucros depois das altas da sessão anterior e acompanhou ambém a movimentação do dólar. A moeda americana volta a cair nesta quarta, também devolvendo parte das últimas altas, fechando o dia com R$ 5,47.
“Um dólar mais fraco, a entrada da grande oferta de milho safrinha e a aproximação colheita de uma safra recorde nos Estados Unidos estão limitando a recuperação dos futuros na bolsa brasileira. O mercado já está começando a precificar um programa de exportação brasileiro menor, diante da pouca atratividade do milho brasileiro na exportação e da comercialização da soja em detrimento do milho por parte dos produtores”, informou a Agrinvest Commodities.
Assim, as cotações do milho na B3 terminaram a quarta-feira com perdas superiores a 1% entre os contratos mais negociados, levando o setembro a R$ 65,25 por saca, enquanto o janeiro/26 ficou em R$ 70,65.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago os preços subiram. Os ganhos foram tímidos, ficando entre 0,50 e 1,50 ponto nos contratos mais negociados, levando o setembro a US$ 3,80 e o dezembro a US$ 4,04 por bushel.
Os futuros que ontem recuavam voltaram a subir, mesmo timidamente, também realizando lucros e se ajustando. No entanto, o mercado mantém-se ainda pressionado pelos fundamentos, em especial sobre a nova safra de milho dos Estados Unidos estimada em 425,6 milhões de toneladas.
Outro fator que está no radar dos traders é o Pro Farmer Crop Tour. As visitas e informações levantadas continuam cofirmando grandes produtividades e excelente qualidade das lavouras de milho nos principais estados produtores do país. Já foram visitados Ohio, Dakota do Sul, Indiana e Nebraska.