Os futuros do milho negociados na B3 têm uma quarta-feira (20) de realização de lucros e voltam a ceder, depois das boas altas da sessão anterior. Por volta de 12h40 (horário de Brasília), as cotações perdiam entre 0,4% 1% nas posições mais negociadas, com o setembro sendo cotado a R$ 65,97 e o janeiro com R$ 71,00 por saca.
Além dos ajustes depois das altas dos últimos dias, o mercado acompanha também a movimentação do dólar. A moeda americana volta a cair nesta quarta, também devolvendo parte das últimas altas, o que ajuda na pressão do cereal na B3. A moeda americana perdia 0,50% para valer R$ 5,47, depois de ontem ter testado novamente os R$ 5,50.
Na Bolsa de Chicago, o movimento é contrário. Os preços que ontem recuavam voltam a subir, mesmo timidamente, também realizando lucros e se ajustando. O mercado, todavia, mantém-se pressionado pelos fundamentos, em especial sobre a nova safra de milho dos Estados Unidos estimada em 425,6 milhões de toneladas.
Outro fator que está no radar dos traders é o Pro Farmer Crop Tour. As visitas e informações levantadas continuam cofirmando grandes produtividades e excelente qualidade das lavouras de milho nos principais estados produtores do país. Já foram visitados Ohio, Dakota do Sul, Indiana e Nebraska. Reveja as informações:
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Em Chicago, além dos ajustes, o mercado também encontra suporte em novas vendas informadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de milho da safra 2025/26. Foram 225,741 mil toneladas, sendo 100 mil para a Colômbia e 125,741 mil para o México, em ambos os casos, com cereal da safra 2025/26.