Os preços do café registravam ganhos na manhã desta terça-feira (19), com o robusta trabalhando na faixa dos US$ 4 mil/t nos futuros mais próximos.
Segundo informações do portal internacional Bloomberg, preocupações com a oferta limitada dos dois maiores produtores (Vietnã e Brasil) mantêm o mercado nervoso. “Os preços subiram 15% na semana do dia 11 de agosto, o maior valor desde 2008. O Vietnã está entrando na entressafra, quando a colheita é menor, limitando a oferta disponível, já no Brasil os agricultores continuam segurando os grãos, focando principalmente na entrega de contratos futuros”, complementou a publicação.
As preocupações climáticas sustentam os ganhos em NY, uma vez que a Climatempo informou que a região de Minas Gerais não recebeu chuvas durante a toda semana encerrada em 16 de agosto.
Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que a quebra na atual safra brasileira de arábica 2025, as incertezas no mercado global com o tarifaço dos EUA, que desorganiza o comércio internacional, os estoques historicamente baixos (tanto nos países produtores como nos consumidores), o clima irregular e o equilíbrio precário entre produção e consumo mundial, devem continuar levando os contratos futuros a trabalharem com fortes oscilações diárias.
Perto das 9h30 (horário de Brasília), o arábica registrava ganho de 600 pontos no valor de 349,60 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 425 pontos negociado por 340,30 cents/lbp no de dezembro/25, e uma alta de 450 pontos no valor de 330,30 cents/lbp no de março/26.
O robusta trabalhava com o avanço de US$ 129 no valor de US$ 4,284/tonelada no contrato de setembro/25, um aumento de US$ 121 no valor de US$ 4,141/tonelada no de novembro/25, e um ganho de US$ 125 cotado por US$ 4,020/tonelada no de janeiro/26.