Os preços do café trabalhavam com ganhos nas bolsas internacionais na manhã desta quinta-feira (14). Em Londres, o robusta segue pressionado pela queda nas exportações no mês de julho/25. Na terça-feira (12) o Cecafé divulgou o relatório sobre os embarques brasileiros referentes ao mês de julho, e apontou uma queda de 49% nos embarques do robusta. Já os futuros do arábica estão impulsionados pela perspectiva da quebra da safra brasileira de 2025, que também vem apresentando um rendimento abaixo do esperado.
Dados do Cepea apontam que a colheita de arábica está se aproximando do fim no Brasil, mas com rendimento menor que o esperado. Em Minas Gerais e parte do estado de São Paulo, há relatos de até 12 saquinhos para completar uma saca de café beneficiado de 60 quilos, contra média de 7 a 8 saquinhos.
Informações do portal internacional Bloomberg destacam que os preços do café têm se mostrado excepcionalmente voláteis. A alta no início do ano, impulsionada pela seca que afetou os principais produtores, diminuiu desde então, mas choques políticos, incluindo novas tarifas de importação dos EUA , interromperam os fluxos comerciais e mantiveram a perspectiva de oferta incerta. As incertezas climáticas também continuarão a prejudicar os preços futuros.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com alta de 335 pontos no valor de 322,95 cents/lbp no vencimento de setembro/25, um aumento de 365 pontos negociado por 316,30 cents/lbp no de dezembro/25, e um ganho de 355 pontos no valor de 306,55 cents/lbp no de março/26.
Já o robusta registrava alta de US$ 70 no valor de US$ 4,003/tonelada no contrato de setembro/25, um avanço de US$ 86 cotado por US$ 3,885/tonelada no de novembro/25, e um ganho de US$ 63 no valor de US$ 3,757/tonelada no de janeiro/26.