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Preço do milho fecha semana acumulando perdas de até 3,6% seguindo cenário internacional e dólar

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A sexta-feira (8) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT) e acumulando perdas semanais de até 1,7%. 

Segundo a análise da Agrinvest, os futuros do cereal renovaram mínimas desde 2020 na CBOT ao longo dessa semana, com o mercado bastante pressionado pelo clima favorável nos Estados Unidos e pela expectativa de safra recorde. 

Por outro lado, a demanda pelo milho norte-americano ajudou a dar algum suporte, já que as vendas semanais divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) surpreenderam o mercado, atingindo 3,16 milhões de toneladas, reforçando a competitividade do país até US$ 15 por toneladas mais barato do que o Brasil para a Ásia. 

“As exportações de milho continuam fortes, aumentando as chances de o USDA aumentar novamente as exportações e reduzir os estoques finais”, pontuou Al Kluis, diretor administrativo da Kluis Commodity Advisors, conforme reportado pelo site internacional Successful Farming. 

O vencimento setembro/25 foi cotado a US$ 3,82 com desvalorização de 1,75 ponto, o dezembro/25 valeu US$ 4,05 com perda de 1,50 ponto, o março/26 foi negociado por US$ 4,23 com baixa de 1,50 ponto e o maio/26 teve valor de US$ 4,33 com queda de 1,75 ponto. 

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (7), de 0,46% para o setembro/25, o 0,37% para o dezembro/25, de 0,35% para o março/26 e de 0,40% para o maio/26. 

No acumulado semanal, as cotações do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 1,73% para o setembro/25, de 1,28% para o dezembro/25, de 1,23% para o março/26 e de 1,25% para o maio/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (1). 

variaç~~ao semanal milho cbot

Mercado Brasileiro 

Na Bolsa Brasileira (B3), os preços futuros do milho também tiveram movimentações negativas nesta sexta-feira e acumularam desvalorizações de até 3,6% ao longo da semana. 

De acordo com os analistas da Agrinvest, a semana foi marcada por forte queda para os preços do milho na B3 acompanhando as desvalorizações vindas do mercado internacional na CBOT e a fraqueza do dólar ante ao real nas flutuações cambiais. 

A consultoria destaca, porém, que no interior os preços continuam firmes. “O custo de originação segue elevado diante da disparada do frete. O ritmo de embarques não está muito atrás do ano passado, mas bem distante das 16,6 milhões de toneladas embarcadas em 2023”. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira 

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve poucas movimentações neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização somente em Sorriso/MT e encontrou desvalorização apenas em Eldorado/MS. 

O vencimento setembro/25 foi cotado a R$ 65,19 com desvalorização de 0,90%, o novembro/25 valeu R$ 67,65 com perda de 0,44%, o janeiro/25 teve valor de R$ 70,20 com baixa de 0,37% e o março/26 foi negociado por R$ 73,80 com queda de 0,26%. 

No acumulado semanal, as cotações do cereal brasileiro registraram desvalorizações de 2,64% para o setembro/25, de 2,24% para o novembro/25, de 3,62% para o janeiro/26 e de 1,84% para o março/26. 

variaç~~ao semanal milho b3

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda