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Projeto do Imea e Senar-MT mapeia o uso do solo em MT e destaca o potencial de expansão da agropecuária sustentável

O projeto Monitoramento de Microindicadores do Estado de Mato Grosso, desenvolvido pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), tendo como realizador o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), surgiu da necessidade de compreender de forma mais aprofundada as atividades agrícolas e socioeconômicas de cada microrregião do estado, foi lançado nesta quarta-feira (16/07) e está disponível no site do Instituto: https://lp.imea.com.br/monitoramento-de-microindicadores . O projeto é considerado uma ferramenta estratégica para apoiar o planejamento e a tomada de decisões no setor produtivo rural.

Desde 2020, quando foi iniciado, vem evoluindo e se destacando por unir tecnologia e informação técnica ao cotidiano do campo. O estudo contempla dados sobre produção, uso e ocupação do solo, logística e variações socioeconômicas, apoiando diretamente a atuação do Senar-MT na capacitação de produtores, trabalhadores e técnicos rurais, assim como subsidiando entidades do agronegócio e produtores.

Um dos grandes diferenciais do projeto é a incorporação de tecnologias como o georreferenciamento e o sensoriamento remoto, que permite uma análise territorializada, precisa e atualizada. Com essas ferramentas, é possível identificar áreas com potencial agrícola, acompanhar transformações no uso do solo e monitorar desafios logísticos, contribuindo para tornar o agro mato-grossense mais eficiente, competitivo e sustentável.

Entre os destaques do estudo estão os dados atualizados da safra em Mato Grosso. A área plantada com soja na safra 2024/25 atingiu 12,80 milhões de hectares. Já a cultura do milho ocupou 6,80 milhões de hectares na safra 2023/24. O gergelim também aparece com destaque: Mato Grosso cultivou 475,12 mil hectares no mesmo ciclo, representando expressivos 72% da área nacional destinada à cultura.

O levantamento também incluiu cerca de 16 milhões de hectares de pastagens com prejuízo agrícola, reforçando o potencial de expansão sustentável da agricultura mato-grossense sem deficiência na atividade pecuária. Ainda sobre o uso do solo, os dados mostram que, dos aproximadamente 90,3 milhões de hectares do território de Mato Grosso, cerca de 54,49 milhões de hectares, o que correspondem a 60,35%, são compostos por Unidades de Conservação, Terras Indígenas e Áreas protegidas/preservadas por produtores rurais, evidenciando a expressiva presença de cobertura vegetal nativa sob diferentes formas de proteção.

A análise da distribuição das classes temáticas de uso revela que 58,72% do território estadual permanecem cobertos por vegetação nativa. Desse total, 39,13% estão protegidos e preservados em propriedades rurais e 15,55% em Terras Indígenas, evidenciando o equilíbrio entre produção agropecuária e conservação ambiental. As atividades produtivas ocuparam 33,84% do estado, divididas entre atividades e florestas plantadas (14,36%) e pastagens plantadas (19,48%). Os dados evidenciam que o estado de Mato Grosso conseguiu manter um equilíbrio estratégico entre a preservação ambiental e o desenvolvimento produtivo.

A publicação também traz informações sobre áreas irrigadas por pivôs centrais e monitoramento dos preços de frete e fluxos logísticos, essenciais para identificar gargalos no escoamento da produção e auxiliar na formulação de políticas públicas e ações voltadas para infraestrutura e transporte.

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda