Os preços do café fecharam em baixa nas bolsas internacionais nesta quinta-feira (17), pois segundo o Barchart o fortalecimento do dólar index para uma máxima de 3 semanas, ocasionou a liquidação de posições compradas. Os futuros do robusta também foram pressionados pelo aumento do nível dos estoques da variedade, que atingiu a máxima em 10 meses, de 5.737 lotes.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a volatilidade continua forte no mercado cafeeiro, agora também pressionado pela ameaça do governo americano de impor, a partir de primeiro de agosto, tarifas de 50% sobre nossas exportações para os EUA. “Os fundamentos permanecem os mesmos: estoques historicamente baixos, tanto nos países produtores como nos países consumidores, clima irregular e equilíbrio precário entre produção e consumo mundial”, complementa o documento.
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Em NY, o arábica encerra com baixa de 205 pontos no valor de 312,50 cents/lbp no vencimento de julho/25, uma queda de 125 pontos negociado por 307,20 cents/lbp no de setembro/25, e uma perda de 220 pontos no valor de 298,70 cents/lbp no de dezembro/25.
Já o robusta registra a desvalorização de US$ 110 no valor de US$ 3,609/tonelada no contrato de julho/25, uma baixa de US$ 115 cotado por US$ 3,312/tonelada no de setembro/25, e um recuo de US$ 108 no valor de US$ 3,288/tonelada no de novembro/25.
Mercado Interno
Ainda de acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, as fortes e repentinas oscilações nas bolsas de Nova Iorque e Londres continuam dificultando a movimentação no mercado físico brasileiro, que está com poucos produtores e compradores dispostos a fecharem negócios.
Nesta 5ª feira, as movimentações nas áreas monitoradas pelo Notícias Agrícolas ficaram praticamente paralisadas, com o Café Arábica Tipo 6 registrando apenas queda de 1,56% em Machado/MG no valor de R$ 1.890,00/saca, e um aumento de 1,86% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 1.915,00/saca. Já o Cereja Descascado encerra com alta de 1,80% em Campos Gerais/MG negociado por R$ 1.975,00/saca