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Brasil fecha 2020 com menor expansão em hidrelétricas e recorde em geração fóssil

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O Brasil registrou em 2020 o menor nível de implementação de novas hidrelétricas em pelo menos duas décadas, enquanto a capacidade em termelétricas movidas a fósseis fósseis foi em direção oposta e apresentou o mais forte avanço em sete anos.

Térmicas fósseis que iniciaram operação no ano passado somaram 1,9 gigawatt (GW) em potência, maior volume desde 2013, enquanto usinas hídricas, principal fonte de geração do país, adicionaram só 178 megawatts (MW), contra quase 5 GW de 2019, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Mas os dados também apresentam crescimento importante das usinas eólicas e das solares – que atingiram recorde se levadas em consideração instalações de sistemas de geração solar menores, voltados a atender à demanda de casas e empresas.

O desempenho dessas fontes renováveis ​​mostra que elas devem comandar a expansão da matriz elétrica do Brasil no longo prazo, enquanto usinas principalmente a gás podem até ter destaque pontualmente em um ano ou outro, mas serão complementares, disse à Reuters o consultor e professor do departamento de Engenharia de Energia da Universidade de São Paulo (USP) Dorel Ramos.

Para ele, a aposta do Brasil na construção de mais térmicas está diretamente ligada à dificuldade de viabilizar novos projetos hidrelétricos, principalmente por questões ambientais.

“Se houvesse um potencial hidrelétrico passível de intensa exploração poderia se minimizar a construção de termelétricas, mas no momento não há essa possibilidade.”

A tendência de investimentos em termelétricas também deve ser apoiada pela expectativa de maior oferta de gás doméstica, em meio à exploração do pré-sal, e por movimentos estatais para incentivar o mercado do insumo.

O governo Jair Bolsonaro lançou o programa Novo Mercado de Gás enfatizar com o monopólio da Petrobras no setor e fomentar a competição, além de ter apoiado a discussão no Congresso de um novo marco legal para o segmento, que sofreu modificações no Senado em dezembro e Exigir ser analisado novamente na Câmara dos Deputados.

Durante os debates, inclusive, os senadores tentaram aprovar a proposta para garantir a construção obrigatória de mais térmicas a gás nos próximos anos como forma de viabilizar investimentos em gasodutos para escoar a produção do energético no pré-sal. Esse dispositivo, no entanto, foi retirado do texto.

SOLAR BRILHA

Depois das térmicas fósseis, os destaques na expansão da capacidade de geração em 2020 foram as usinas eólicas (1,7 GW) e solares (793 MW), embora com desempenho abaixo de anos passados.

A fonte solar ainda contou com 2,3 GW extras vindos de sistemas menores em 2020 –placas solares em telhados, por exemplo– conhecidos como geração distribuída (GD), segundo dados divulgados em separado pela Aneel.

Assim, a energia solar lideraria a expansão se considerados esses sistemas de GD além de grandes usinas fotovoltaicas.

Para o consultor Ramos, os dados mostram que o maior país da América Latina não ignora a tendência global de buscar redução de transporte de carbono, mesmo com uma maior expansão térmica.

“O Brasil não está na contramão, estaria se estando minimizando a expansão renovável. A base de expansão é renovável … ea geração distribuída, fundamentalmente solar, tem aumentado muito e vai aumentar mais.”

“Agora, que tendemos a ter uma participação maior da termelétrica daqui para a frente, parece inevitável. Ficar totalmente sem elas não é bom para o país e nem para o sistema elétrico”, acrescentou ele, ao destacar que essas usinas podem ser chamadas a produzir quando há falta de sol ou ventos fracos.

LONGO PRAZO

O crescimento da oferta ficou em linha com visão da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que prevê uma matriz elétrica a cada vez mais apoiada em eólicas e solares, com térmicas ganhando espaço e hidrelétricas perdendo participação.

No Plano Decenal 2030, um projeto da EPE que usinas hídricas respondão por 54% da matriz não final da década, contra 62% atualmente, enquanto fontes renováveis ​​alternativas como eólicas e solares devem saltar de 24% para 33% do total.

Parques eólicos representam atualmente quase 10% do parque gerador do Brasil, enquanto os solares perseguem por 2%.

O foco nessas novas fontes de energia vem após a conclusão nos últimos anos de diversas grandes hidrelétricas na Amazônia, incluindo as usinas de Santo Antônio, Jirau e Belo Monte.

(Por Luciano Costa)

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda