Notícias

Milho oscila pouco no Brasil nesta 4ªfeira, mas tem boas perspectivas para 2021

LOGO nalogo

A quarta-feira (16) chega ao fim com os preços do milho registrando poucas movimentações no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações em Panambi/RS (1,38% e preço de R$ 73,02) e Luís Eduardo Magalhães/BA (1,64% e preço de R$ 60,00).

Já as valorizações apareceram apenas nas praças de Cândido Mota/SP (0,78% e preço de R$ 64,50), Londrina/PR (0,80% e preço de R$ 63,00) e Ponta Grossa/PR (2,86% e preço de R$ 72,00).

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “as cotações no mercado físico do Brasil central estão de lado na maioria das praças. O vendedor/produtor limita as ofertas neste momento como um todo, enquanto os grandes compradores devem voltar ao mercado apenas no início de 2021”.

Em Goiás, o preço médio do milho caiu 0,94% na última semana e fechou a sexta-feira (11) com valor de R$ 62,50, conforme aponta o Ifag (Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás).

“O câmbio tem atuado como motivador da queda, porém o principal fundamento esta no desinteresse de compradores no mercado, que aguardam maiores quedas para realizar novas compras”, diz a publicação.

Já no Mato Grosso do Sul, o preço da saca do milho no estado se valorizou 0,62% entre 08 a 14 de dezembro de 2020, encerrando o período negociado a R$ 60,88, informou a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul). Enquanto isso, a comercialização da safra 2019/20 avançou para 74,22% no estado.

B3

Os preços futuros do milho contabilizaram leves altas durante boa parte da quarta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre xxx% e xxx% por volta das xxx (horário de Brasília).

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 77,36 com ganho de 0,01%, o março/21 valia R$ 77,31 com elevação de 0,01%, o maio/21 era negociado por R$ 73,31 com alta de 0,01% e o setembro/21 tinha valor de R$ 67,00 com valorização de 1,52%.

Para 2021, a perspectiva é de manutenção do cenário positivo e dos preços altos e extremamente remuneradores ao produtor brasileiro. O analista da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, explica que os estoques de passagem serão muito apertados e que a entrada de uma safra verão que teve problemas de desenvolvimento no Sul do país irão contribuir para a sustentação das cotações.

Diante disso, a recomendação de Rafael é que os produtores plantem o máximo de milho que for possível. Mesmo aquelas áreas que vão ficar fora das melhores janelas de cultivo prometem ser bastante rentáveis nesta realidade de oferta e demanda ajustada no próximo ano.

Leia Mais:

+ Cenários para o milho em 2021 são de altas remunerações, diz analista

O analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, também concorda com essa análise. Ele destaca que as cotações do milho no mercado internacional são as melhores dos últimos 5 anos e o Brasil vai precisar de pelo menos 70 milhões de toneladas para o consumo interno, além de já ter garantido com o mercado internacional entre 35 e 40 milhões de toneladas com compradores certos.

“Nós vamos colher entre 20 e 24 milhões de toneladas na primeira safra, então precisa de mais 50 milhões de toneladas da safrinha somente para atender ao mercado interno e perto de 90 milhões de toneladas para o mercado ficar equilibrado. Caso a produção não chegue nesses níveis o mercado ficará ajustado. O produtor tem que fazer o uso máximo que ele puder das áreas de soja para plantar safrinha porque o mercado deverá ter um dos melhores anos da história do milho”, aponta Brandalizze.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos durante toda a quarta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 1,75 e 2,50 pontos ao final do dia.

O vencimento março/21 foi cotado à US$ 4,27 com valorização de 2,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,29 com elevação de 2,00 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,30 com alta de 1,75 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,15 com ganho de 2,00 pontos.

Esses índices representaram valorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira, de 0,71% para o março/21, de 0,47% para o maio/21, de 0,47% para o julho/21 e de 0,48% para o setembro/21.

Segundo informações do site internacional Blog Price Group, o milho está sendo sustentado por níveis de bases firmes nos Estados Unidos e na América do Sul. 

“Choveu em partes da Argentina e em grande parte do Brasil na semana passada e há mais previsões para as próximas duas semanas. Ninguém verá aguaceiros ou chuvas todos os dias, mas quase todos devem ter pelo menos alguma precipitação durante o período de duas semanas”, comenta o analista de mercado do Price Group, Jack Scoville. 

 O analista acrescenta ainda que, “a atual seca é especialmente grave na América do Sul para a primeira safra de milho, mas a segunda safra também pode ser afetada devido ao plantio tardio no centro e norte do Brasil.  Os agricultores não plantarão se ficar muito tarde no ano, pois as chuvas irão parar antes que a safra amadureça”.

logo_sinap

METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda