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Possível aumento de taxa sobre o frango brasileiro importado pela África do Sul pode não prejudicar o Brasil

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Taxação do frango brasileiro na África do Sul – Entrevista com Ricardo Santin – Diretor Executivo ABPA

 

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A intenção da África do Sul de aumentar a taxação sobre determinados cortes de frango importados pode não afetar drasticamente o Brasil, conforme explica o diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Segundo ele, a maior parcela de carne de frango exportada do Brasil para o país é de Carne Mecanicamente Separada, produto que não vem sendo citado como alvo de aumento. 

Na semana passada, a Bloomberg divulgou que a Associação de Avicultura da África do Sul solicitou ao governo local que as taxas para cortes de frango congelados com osso passem de 37% para 82%, e para cortes desossados congelados, de 12% para 82%, medidas que seriam direcionadas ao Brasil e Estados Unidos.

“Isso é um assunto que já vem sendo aventado desde o ano passado, e isso inclusive já causou a diminuição de exportações de frango para lá, já que o exportador brasileiro fica receoso, sem saber se quando o produto chegar ao destino final, será taxado acima do que era antes”, explica Santin. 

De acordo com dados da ABPA, em 2018 a África do Sul era o 4º país que mais importava a proteína do Brasil, e em 2019, passou a ser o 5º, com uma redução de cerca de 18% no volume, o que representa menos 60 mil toneladas. 

Apesar da redução e da possibilidade de aumento da taxação, Santin adverte que ainda não foi estipulado quanto essas tarifas podem aumentar e nem quando isso passaria a vigorar.

Outro ponto levantado pelo diretor-executivo é que, mesmo com essa queda nas importações da África do Sul, o Brasil tem compensado com vendas para outros mercados. 

“Essa redução de 2019 em relação ao ano anterior não afetou o Brasil, não houve excedente de produto no Brasil, tanto por causa de vendas no mercado externo quanto no interno”, disse.

A medida é classificada por Santin como protecionista, e para ele, a indústria de frango sul-africana não é eficiente e nem tem a qualidade da brasileira. “Estramos fazendo, em parceria com os Estados Unidos, um trabalho de relações públicas na África do Sul, que é nosso importados há muitos anos, para reforçarmos que as importações são importantes para manter o equilíbrio da inflação no país e garantir a segurança alimentar da população com produtos de qualidade, o mesmo que servimos para as nossas famílias aqui no Brasil”.

QUESTÕES SANITÁRIAS

De acordo com Santin, a Europa é um grande exportador de frango para a África do Sul, mas tem salvaguardas quando o assunto é taxação de produtos. Entretanto, o leste europeu, como a Polônia e a Ucrânia, já têm casos de gripe aviária de alta patonegicidade. 

“Nós não comemoramos os problemas que outros países sofrem, mas com esses casos, e com o status sanitário que o Brasil tem, acredito que seja um ponto a ser considerado na tomada de decisão sobre subir as taxas para o produto brasileiro”, afirma. 

Sobre a crise sanitária que a China atravessa, atingida pela Peste Suína Africana, corobavírus e, agora, alguns casos de gripe aviária, Santir afirma que a demanda por proteína animal brasileira deve aumentar.

“Em janeiro nós tivemos um aumento de 15% no volume de frango embarcado para a China e 41% na carne suína, em comparação a janeiro de 2019. Agora, o que temos visto, é um retardamento no processo de compra, por causa do feriado do ano novo lunar e dessa dificuldade de cirdulação de mercadorias na China, mas não houve paralisação ans compras”, afirmou.

 

Por: Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda