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O sobe e desce no mercado do feijão

Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM

O ano de 2020 tem sido uma verdadeira montanha-russa para as cotações do feijão. Depois de subirem fortemente em alguns períodos, como no início da pandemia, por exemplo, quando houve grande procura e menor oferta do produto, agora, os preços do feijão desabam em diferentes regiões do país. No final de junho, em 10 dias as cotações já haviam recuado entre 30% a 40% e, em julho, o cenário não tem sido diferente, mesmo após um período de fraca oferta no mercado interno.

De acordo com o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), a primeira e a segunda safra de feijão no Brasil tiveram uma quebra causada pelo clima seco. Isso levou os preços da saca do feijão-carioca para um patamar acima de R$ 350,00. Hoje, a saca varia entre R$ 200,00 em Primavera do Leste (MT), com uma queda de 42% no acumulado de 30 dias, e R$245,00 no oeste da Bahia.  Para o consumidor, o quilo do produto na prateleira do supermercado está na casa dos R$ 8/10. Com este preço, muitos consumidores no nordeste substituíram o feijão carioca por feijão-caupi e, em alguns estados, pelo feijão preto que se manteve ao redor de R$ 6, por quilo.

 

"Temos observado que parte da oscilação pode ser diminuída na medida em  que os produtores e comerciantes tiverem mais acesso ao PNF – Preço Nacional do Feijão", declarou Marcelo Eduardo Lüders, presidente do Ibrafe e corretor da Correpar, associada à Bolsa Brasileira de Mercadorias. Segundo ele, já existe um número expressivo de operadores que utilizam esta referência ao invés dos boletins originados no Brás em São Paulo. "Temos observado que parte da oscilação tem sido agravada pelo uso de informações propositalmente distorcidas distribuídas em redes de celulares. Estas informações visam hora forçar alta de preços e hora baixar os preços, potencializando ganhos de especuladores e atravessadores", acrescentou.

 

Conforme estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção do feijão segunda safra, que ainda está finalizando a colheita, está estimada em 1,25 milhão de toneladas, redução de 3,5% em relação à temporada anterior.  Já a terceira safra apresenta área estimada em 578,4 mil hectares, redução de 0,4% sobre a safra passada e crescimento de 8,9% na produção. A produção total de feijão total é de 3,16 milhões de toneladas, 4,6% superior ao obtido em 2018/19. Desta produção, quase duas mil toneladas são de feijão-comum cores, 718,2 mil toneladas de feijão-caupi e 509 mil toneladas de feijão-comum preto.

 

Segundo Lüders, ao que tudo indica, poderá ocorrer uma maior concentração de colheita entre os meses de agosto e setembro. Como os produtores plantaram 90% de variedades de feijão carioca, que mantém a cor e a cocção por mais de seis meses, eles terão tranquilidade para aguardar o melhor momento para vender o produto. Caso a safra da Bahia, mais uma vez, colha menos do que o previsto pela Conab, pode haver novamente valorização dos preços a partir de outubro.

 

Confira as cotações atualizadas do feijão no país

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda