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Primeira área da 30° Abertura Oficial da Colheita do Arroz é semeada no RS

Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM

Foto: divulgação/Irga

 

No início desta semana, equipes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), semearam conjuntamente a primeira área da 30° Edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz em Capão do Leão (RS). A cidade sediará o evento nos dias 12, 13 e 14 de fevereiro de 2020.

 

O objetivo do evento é desenvolver o setor orizícola, reunindo todos os elos da cadeia para mostrar a campo os últimos avanços científicos e tecnológicos do setor, além de discutir a realidade sócio-econômica do setor em nível nacional e internacional. O setor vem enfrentando dificuldades nos últimos anos em função dos preços baixos do produto, dos altos custos de produção e da entrada de arroz importado.

 

Dados apresentados pela Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz) durante a  55ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial do Arroz, realizada na 42ª Expointer, em Esteio (RS), confirmam o cenário de preocupação. De 2014 a 2018, as unidades produtivas de arroz passaram de 9 mil para 6 mil, uma redução de 30%. O número serve de alerta para o setor que vem sofrendo ao longo dos últimos anos com os preços baixos. O presidente da entidade, também abordou o endividamento do setor e essa questão da concorrência com o produto do Paraguai.

 

Confira a apresentação completa do Panorama da Safra

 

O Rio Grande do Sul é o maior produtor do cereal no Brasil, sendo responsável por mais da metade da produção nacional.  O estado gaúcho se prepara para uma nova safra, que chega acompanhada de uma expectativa de redução de plantio, que vai de 5% a 10%.

 

Durante o encontro, o sócio da Expoente Corretora de Mercadorias, Importação e Exportação, Guilherme Gadret, falou sobre a plataforma da Bolsa Brasileira de Mercadorias para emissão de Cédula de Produto Rural de forma 100% digital. Foi um momento oportuno para a apresentação junto a diversos elos da Cadeia Produtiva do Arroz, que ao final do mesmo dia, puderam confraternizar na Casa do Irga da Expointer, a exemplo de anos anteriores. 

 

Confira a apresentação sobre a plataforma Bolsa Agro CPR

 

Outro assunto abordado foi sobre as diferentes possibilidades na utilização de drones em lavouras de arroz, por Luís Pacheco, agrônomo da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Ministério da Agricultura. O Brasil possui hoje uma frota de 458.055 pulverizadores autopropelidos ou em tratores, além de 2.115 aviões agrícolas e 973.438 pulverizadores costais. O setor vem investindo fortemente em tecnologia.

 

Confira o material completo da apresentação

 

Esteve ainda em evidência no encontro, o Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABS), que levou ao debate as diferentes tecnologias sustentáveis para promover a agricultura transformacional com resultados positivos e de longo prazo. O plano é de reduzir em até 37% a emissão de Gases de Efeito Estufa até 2025, chegando a 40% em 2030. O chamado “efeito poupa terra” foi apontado como um grande benefício para uma agricultura sustentável por diminuir a necessidade de uso de novas áreas e permitindo rotação e diversificação de atividades.

 

Acesse o material da apresentação

 

Lívia Carvalho, diretora da Associação dos Arrozeiros, foi a responsável por fechar o 55º encontro da Câmara com a pauta “Derivados do Arroz: uma visão do futuro”. A abordagem tem o intuito de promover a agregação de valor ao produto nacional. É o caso da farinha de arroz que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado, especialmente, pela possibilidade de ser consumida por celíacos, uma fatia importante de consumidores.

 

Clique e acesse a apresentação

 

Ao final da reunião, em assuntos gerais, debateu-se sobre os estoques privados de arroz pelo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento. O entendimento de diversos participantes é que o número divulgado pela Conab não reflete o real estoque e, por isso, sugeriu-se novas formas de levantamento da informação ou troca de informações entre entidades governamentais, como Instituto Brasileiro de eografia e Estatística (IBGE) que também realiza este levantamento.

 

A próxima reunião da Câmara está marcada para o dia 4 de dezembro às 13h.

 

Histórico da Câmara

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz foi instalada em 19 de outubro de 2004 em Brasília, DF, pelo Ministro Interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Amauri Dimarzio. Na ocasião, o Ministro indicou como Presidente da Câmara, Francisco Lineu Schardong, representante da CNA, e como Secretário-Executivo, Paulo Morceli, da CONAB, nomes que foram referendados por ocasião da primeira reunião ordinária da Câmara.

A Portaria nº 49, de 22 de fevereiro de 2006 criou a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz. Trata-se de órgão consultivo formado por 34 entidades representativas dos diversos segmentos ligados aos setores governamental e privado. Hoje, a entidade é presidida por Daire Paiva Coutinho.

 

Assessoria de Imprensa

Bolsa Brasileira de Mercadorias

[email protected]

(11) 3293 – 0724

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logo_sinap

METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda