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Relatório da 49ª Reunião da Câmara Setorial do Algodão e Derivados – 06/12/17

Por Bolsa Brasileira de Mercadorias BBM

Disponibilizamos os assuntos abordados e arquivos apresentados na referida reunião:

 

1 – Estudos e ações a serem desenvolvidas para exportar o algodão do MATOPIPA pelos portos do Norte/Nordeste:

 

 – ABAPA, salientou que a grande maioria do algodão brasileiro sai pelo porto de Santos enfatizando o grande problema logístico ocorrido nesta safra para escoamento da mercadoria. Informou sobre a criação da CTNorte, que conta com a participação da Câmara de Insumos e Câmara Logística, para liderar o processo de estudos e ações para viabilizar a exportação pelos portos do Nordeste. Na oportunidade convidou a Câmara do Algodão para integrar a CTNorte, que prontamente aceitou.

 

 – ANEA, salientou que o porto de Santos é o que ainda permite menor custo em função do número de linhas que por lá passam e que o problema de atrasos nos embarques, ocorridos este ano, em grande parte se deu pelo fato da menor importação -desaceleração da economia – com consequente ingresso de menor número de containers no país. Isso prejudicou a logística reversa.

 

2 – Resultados do setor têxtil em 2017, perspectivas para 2018 e avaliação do Congresso International Apparel Federation (IAF), realizado pela ABIT.

 

– Em 2017 crescimento da Indústria Têxtil fechará em torno de 4,5%

– Para 2018 espera-se a manutenção do crescimento deste ano – próximo a 4%

– Preocupação com a entrada de T-shirt pelo porto de Sepetiba-RJ com preços aviltantes, com solicitação de investigação de contrabando.

– Números do IAF 2017 – clique aqui para ler o documento.

– Divulgação do IAF 2018, a ser realizado entre os dias 18 e 19/10/18, onde será dada ênfase ao tema: “ Transformando e sendo transformado na era digital”, com foco na exploração do desenvolvimento de novos tecidos tecnológicos.

 

3 – Informações relativas a safra 16/17 e 17/18.

 

  • Apresentados pela ABRAPA números abaixo e também clicando aqui:
  •  

  • Comentários das Estaduais presentes sobre safra 17/18:
  •  

– BA – 35 a 40% já plantados – boas expectativas, considerado rendimento de 42%.

– GO – Acréscimo de área apenas com produtores que plantam algodão, não haverá ingresso de novos produtores.

– MA – Manutenção da área com boa expectativa de clima favorável para a produção

– MG – Aumento de 40% da área, neste momento chuva intensa atrapalhando plantio. Aumento da área com a contribuição de novos produtores e novas algodoeiras.

– MS – Área planta de 2ª safra deverá cair um pouco em função da Janela de Plantio estar prejudicada pelo ciclo das chuvas.

– MT – Aumento de área de 14%, número acima com uma produtividade conservadora, aguardando melhor definição do clima. Janela de Plantio abriu no dia 01/12. Safra verão corresponderá a 15% e 2ª safra a 85% do total plantado no MT.

– PI – Clima favorável, mantendo o otimismo quanto a retomada do plantio aumentando área.

– PR – Efeito La Ninha na região Sul, ao contrário do que ocorre nos estados mais “acima”, prejudica a plantação e produção de algodão.

  •  

4 – Apresentação dos dados do livro Cadeia Produtiva do Algodão Safra 16/17 – Desafios e Estratégias:

 

– Livro distribuído no Jantar da ABRAPA.

– Apresentação (clique aqui para acessar), focando nos números da cadeia produtiva dentre eles:

         – PIB da cadeia – US$ 74.108,71 milhões

         – Movimentação Financeira da cadeia – US$ 135.440,35 milhões

         – Antes da fazenda –   US$ 1.330,18 milhões

         – Dentro da fazenda – US$ 3.229,18 milhões

         – Depois da fazenda – US$ 130.823,91 milhões

         – Número de trabalhadores – 1.218.852

         – Massa salarial – US$ 11.810,00 milhões

         – Tributos – US$ 28.310,00 milhões

         – Queda no consumo das fibras naturais no Brasil que pela primeira vez, em 2016, teve seu consumo ultrapassado pelas fibras sintéticas.

 

5 – Apresentação do Curso para Classificadores de Algodão, em atendimento a IN 24 de 14/07/16 do MAPA:

 

 – Clique aqui para acessar informações sobre o curso da ABRAPA para reciclagem dos classificadores de algodão em pluma que deverão ser realizados entre os meses de fevereiro e maio de 2018.

 

6 – Produção de algodão orgânico x algodão convencional – Riscos fitossanitários:

 

 – ABRAPA posicionou-se a favor do plantio do algodão orgânico, contudo apontou a necessidade de uma revisão na legislação que não contempla, com o cuidado necessário, o risco da propagação de pragas, em especial o bicudo. Como está hoje é permitida a produção de algodão orgânico em áreas limítrofes às de produção de algodão convencional, o que obviamente é fatal para as lavouras pelo descontrole do bicudo (clique aqui para ver ler o arquivo).

 

7 – Assuntos Gerais:

 

– Promovida a permanente aproximação entre ABIT e ABRAPA para as ações com objetivo no aumento de consumo do algodão, como por exemplo a participação da ABIT no trabalho realizado pela ABRAPA de planejamento estratégico e discussão sobre o uso do algodão em tecidos tecnológicos.

 – Salientado o grande problema que deverá se tornar os custos de produção em função dos constantes aumentos de custos de energia elétrica e combustíveis.

 – Veja o Calendário de Reuniões 2018 CSAD.

 

Rodrigo Carvalho Santiago

Presidente da Junta de Corretoras de Algodão da Bolsa Brasileira de Mercadorias

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METODOLOGIA DE PREÇOS DO ALGODÃO – BBM/SINAP

PRODUTO:Algodão em pluma tipo 41, folha 4 – cor estritamente abaixo da média (strict low middling) – (antigo tipo 6, fibra 30/32 mm, sem característica).
UNIDADE DE MEDIDA:Libra-peso de pluma (0,453597 kg) divulgados em real por libra-peso.
ENTREGA:Preço do produto posto-indústria na mesorregião da cidade de São Paulo.
REGIÃO DE REFERÊNCIA:Negócios feitos nas principais regiões produtoras e consumidoras de algodão do Brasil.
TRATAMENTO ESTATÍSTICO:A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.
BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:Média aritmética das informações coletadas.
PERIODICIDADE:Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.
HISTÓRICO:Desde janeiro de 2010.
ORIGEM DA INFORMAÇÃO:Corretoras de Mercadorias associadas a Bolsa Brasileira de Mercadorias através de pesquisas diárias de preços
(confira aqui os nomes das Corretoras).
IMPORTANTE:Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Metodologia cotações

COTAÇÕES AGRÍCOLAS BBM

METODOLOGIA DE PREÇOS AGRÍCOLAS DA BOLSA BRASILEIRA DE MERCADORIAS

REGIÃO DE REFERÊNCIA:

Negócios realizados nas principais regiões produtoras e consumidoras dos produtos no Brasil.

TRATAMENTO ESTATÍSTICO:

A amostra diária é submetida a dois procedimentos estatísticos: média aritmética dos valores informados excluindo-se o desvio padrão (são aceitos valores que estejam no intervalo de dois desvios-padrão para cima e para baixo em relação à média da amostra em 10%) e análise do coeficiente de variação.

BASE DE PONDERAÇÃO DAS REGIÕES:

Média aritmética das informações coletadas.

PERIODICIDADE

Diária (somente em dias úteis). Os preços são coletados junto aos corretores de algodão, entre as 10:00 e 16:00 horas e divulgados, no mesmo dia, até às 17 horas.

HISTÓRICO:

Desde junho de 2018.

ORIGEM DA INFORMAÇÃO:

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

IMPORTANTE::

Valores coletados se referem a negócios realizados no mercado físico, para pronta entrega.

Fonte: Bolsa Brasileira de Mercadorias

Corretoras Associadas/BBM, Cooperativas e Associações de Produtores Rurais.

Lista dos participantes no fornecimento das cotações de preços agrícolas pela BBM

  •  Algotextil Consultores Associados Ltda
  •  Associação dos Cafeicultores de Araguari – ACA
  •  Cereais Pampeiro Ltda
  •  Cerrado Corretora de Merc. & Futuros Ltda
  •  Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – Cocapec
  •  Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha – Coocafé
  •  Correpar Corretora de Merc. S/S Ltda
  •  Corretora Nacional de Mercadorias
  •  Costa Lima Corretora de Commodities Agrícolas Ltda
  •  Cottonbras Representação S.S. Ltda
  •  Cottonbrasil Corretores Associados Ltda.
  •  Depaula Corretora Ltda
  •  Expoente Correto. Merc. Imp. Export. Com. Represent. Ltda.
  •  Fibra Comercial e Corretora de Merc. Ltda
  •  Globo Corretora de Merc. Ltda
  •  Granos Comércio e Representações Ltda.
  •  Henrique Fracalanza
  •  Horus Algodão Consult. e Corretagens Ltda
  •  Instituto Brasileiro do Feijão e dos Pulses – IBRAFE
  •  JC Agronegócios EIRELI
  •  Laferlins Ltda.
  •  Lefevre Corretora de Mercadorias Ltda
  •  Mafer Agronegócios Ltda
  •  Mercado – Mercantil Corretora de Merc. Ltda
  •  Metasul Corretora Ltda
  •  Orbi Corretora de Mercadorias Ltda.
  •  Pluma Empreendimento e Participações S/S LTDA
  •  Renato – Agronegócio e Licitações Ltda
  •  Renda Corretora de Agroneg. e Transp.s Ltda
  •  Risoy Corretora de Merc.
  •  Robert Daniel Corretora
  •  Rocha Corretora de Merc. Ltda
  •  Rural Assessoria e Commodities Agricolas Ltda
  •  Sandias Corretora de Commodities Ltda
  •  Santiago & Oliveira Com. e Ind. Ltda
  •  Santiago Cotton Ltda
  •  Souza Lima Corretora de Mercadorias Ltda
  •  T.T. Menka Corretora de Mercadorias S/C Ltda.
  •  Translabhoro Serviços Agrícolas Ltda
  •  Vitória Intermediação de Negócios Ltda